A busca pelo conhecimento é contínua, infinda. Todos nós,
educadores ou não, sabemos disso. Faz parte da vida sempre assimilar mais e
mais saberes de forma voluntária e involuntária.
O mundo é um almanaque de informações que hoje, com a
tecnologia e a bendita globalização, torna-se de fato instantânea. E exatamente
pela dinâmica destas mudanças que somos obrigados a buscar mais e mais saberes,
de modo a estarmos preparados para o que a sociedade nos solicita.
É uma constante sequência que divide o ser humano entre
trabalho-família-estudo. Sempre um destes sairá negligenciado, e adivinha qual?
Pois bem, hoje somos condicionados a correr atrás de
melhorias curriculares cada vez mais abrangentes. Uma graduação já não é tão
válida quanto uma pós que, por sua vez, já não tem tanta imponência quanto um
mestrado e este último não é mais tão interessante quanto um doutorado e assim
sucessivamente. Nem mesmo nas profissões mais simplórias (mas não menos
importantes) aceitam pessoas sem no mínimo um ensino médio completo.
Daí me ponho a observar esta juventude, aliás, nem
precisamos ir tão longe, nossos pequenos de 2º, 3º e 4º anos, que demonstram
interesse quase nulos para os saberes que lhe são cruciais para uma formação de
qualidade.
Claro que temos que observar vários fatores, mas venhamos e
convenhamos, o caos que se encontra nossa nação não contribui em nada para uma
educação de qualidade e menos ainda para o interesse do educando.
E aquele que se empenha fatidicamente aos estudos, e faz
graduação, pós, mestrado, doutorado, perderá anos de sua vida buscando uma vida
melhor, nem sempre sendo reconhecido por isso e morrerá carregado de títulos e
poucas histórias a serem contadas sobre ele.
Por isso, vivamos mais. Estudemos sim, pois é preciso, mas
não volte toda sua vida para isso. Saiba conciliar. Leia dois ou três livros ao
mesmo tempo para trabalhar a memória, mas não deixe de lado a cervejinha com os
amigos na sexta depois do expediente. Namore, viaje, assista um jornal, mas
também veja o besteirol de South Park e ria. Escreva um artigo sobre um tema
que muito lhe atrai e publique-o, mas tire 15 minutinhos nesse intermédio para
fazer uma massagem na pessoa amada. Viva todos os momentos como se fossem
únicos e SEJA FELIZ em primeiro lugar.
Jhecy Silva